Chinaglia e Arthur Maia se xingam de ‘caloteiro’ e ‘vagabundo’

BRASÍLIA. Os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Arthur Maia (SD-BA) trocaram insultos durante audiência na comissão especial da reforma da Previdência. Chinaglia chamou Maia, relator da proposta na Casa, de “empresário caloteiro”. Maia rebateu e disse que Chinaglia era um “vagabundo”. Chinaglia disse que Maia teria afirmado que o PT era um partido que envergonhava a política nacional.

Maia negou ter feito essa acusação. “O relator, de forma absolutamente abusiva, nos atacou publicamente sem ter nenhuma autoridade nem política, nem moral, porque se ele quer medir a nossa história, eu não devo um centavo para a Previdência, como ele defende como empresário caloteiro”, disse o petista.

“Não é justo que o senhor venha me chamar de caloteiro. Tenho uma empresa com dívida renegociada com o INSS e que está adimplente”, rebateu Maia. Ele havia dito que os deputados do PT, que antes elogiavam Henrique Meirelles quando presidente do Banco Central, durante o governo do ex-presidente Lula, iriam contradizer as falas do atual ministro da Fazenda. 

http://ift.tt/2nQHQUU

CMN vai definir em junho meta de inflação para 2019, diz Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, esclareceu que a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), em junho, vai definir a meta de inflação para 2019. Mais cedo, ele havia dito que a meta para 2018, de 4,5%, poderia ser revista nesta mesma reunião. “Em junho deste ano, na reunião do CMN, vamos definir a meta de inflação de 2019, conforme estabelece o decreto que deu as bases para o regime de metas de inflação no Brasil”, afirmou, após participar de audiência pública na comissão especial da reforma da Previdência na Câmara.

“Agora, estaremos revisando sempre todos os dados da atividade econômica, os resultados, seja de expectativas de inflação deste ano ou do ano de 2018, e estaremos sempre revisando como está o comportamento da inflação em relação à meta deste ano de 2017 e do ano de 2018. Agora, a fixação da meta de inflação será para o ano de 2019”, acrescentou.

O ministro disse ainda que não toma “pré-decisões” ou anuncia o que está pensando ou discutindo previamente. “Não se faz isso em política econômica”, afirmou.

“Tenho uma postura em relação a decisões, principalmente decisões que tenham efeito em preços no mercado. Não anunciamos decisões previamente, não anunciamos o que estamos pensando a respeito ou o que estamos discutindo. No dia adequado, vamos reunir todos os dados, todos os membros do conselho vão fazer sua avaliação, será tomada a decisão e será anunciada imediatamente.”

 

http://ift.tt/2oepUV2

Dados melhores nos EUA e cautela interna levam dólar a subir 0,93%

A combinação de dados melhores do que o esperado nos EUA e de cautela interna levou o dólar a subir ante o real nesta quinta-feira (30). Além disso, o câmbio também já é influenciado pela definição da Ptax de fim de mês e pela retirada bilionária que o Banco Central promoverá amanhã, ao deixar vencer parte dos contratos de swap cambial.

O dólar à vista no balcão terminou com alta de 0,93%, a R$ 3,1467. O giro registrado na clearing de câmbio da B3 – resultado da fusão da BM&FBovespa com a Cetip – foi de US$ 3,830 bilhões, bem acima do normal. O dólar está preso entre R$ 3,05 e R$ 3,20 e não fecha fora desse intervalo desde 19 de janeiro.

No mercado futuro, o dólar para abril avançava 0,83% por volta das 17h15, a R$ 3,1490. O volume financeiro somava US$ 17,387 bilhões. O dólar tinha um desempenho um pouco mais fraco ante outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities, mas ainda assim operava majoritariamente em alta, com destaque para os avanços ante o rand sul-africano (+1,85%), o dólar australiano (+0,30%) e a rupia da indonésia (+0,14%).

De acordo com o Departamento do Comércio, o PIB dos EUA cresceu à taxa anualizada de 2,1% na terceira leitura do quarto trimestre, levemente acima da estimativa anterior de 2,0%. Além disso, o índice de preços do PCE, a medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), avançou 2,0%, um pouco melhor que a projeção anterior de +1,9%. Outro dado positivo foi o gasto do consumidor, que avançou 3,5%, de 3,0% na segunda estimativa.

No fim da tarde, o dólar renovou máximas, após o presidente do Federal Reserve de Dallas, Robert Kaplan, afirmar que a projeção de um total de três altas de juros este ano é “um bom cenário-base”, mas que pode haver mais apertos a depender do desempenho da economia.

Além da definição da taxa que liquida os derivativos cambiais, que todo fim de mês aumenta a volatilidade no mercado, amanhã haverá a retirada de volume substancial de swaps pelo BC. Mesmo já tendo sido antecipada pelo mercado, essa movimentação não deixa de causar alguma turbulência. Com a venda de 10 mil swaps hoje, o BC rolou 110 mil contratos (US$ 5,5 bilhões), ou 57% dos 194.220 contratos que vencem no começo de abril.

http://ift.tt/2nAVCsA

Governo reduz taxa de juros de empréstimos consignados

Após quatro cortes consecutivos na taxa básica de juros da economia, o governo federal reduziu os valores máximos dos juros cobrados em empréstimos consignados para servidores públicos federais, aposentados e pensionistas. Desde que foi criado, em 2008, esta é a primeira vez que o teto desse tipo de taxa de juros é reduzido para servidores públicos da União.

De acordo com o ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o valor para os servidores cairá de 34,5% ao ano para 29,8% ao ano. Mensalmente, o teto terá uma redução de 2,5% para 2,2%.

Já os empréstimos feitos por aposentados e pensionistas terão queda de 32% para 28,9% anualmente, e de 2,34% para 2,14% a cada mês. Segundo o governo, o corte vale também para operações feitas por cartão de crédito.

Com as mudanças, a equipe econômica do governo estima que serão cobrados R$ 3,7 bilhões a menos nas operações de crédito de 2017. A previsão considera que será concedido este ano o mesmo número de empréstimos de 2016.

“A redução do teto das taxas de juros permitirá que servidores públicos, aposentados e pensionistas, que tenham dívidas caras, pagando até 15,88% ao mês em cartão de crédito rotativo, substituam esse crédito pelo consignado, passando a pagar bem menos”, informou o órgão, por meio de nota.

http://ift.tt/2oenpll