Instituto de Formação de Líderes tem nova gestão em BH

Num ano eleitoral com vários desafios, o Instituto de Formação de Líderes de Belo Horizonte (IFL-BH) – entidade apartidária e sem fins lucrativos, que defende valores como liberdade, propriedade privada e Estado democrático de direito – tem uma nova diretoria, que tomou posse na última segunda-feira. “Assumo com uma missão enorme, porque é um ano eleitoral, é um ano de muita mudança, é um ano no qual as pessoas ainda não sabem que caminho seguir, não sabem qual político escutar. Então, acredito que nosso dever é tentar mostrar para cada vez mais brasileiros o caminho da liberdade, o caminho da liberdade individual com menos Estado e mais indivíduo”, diz o empresário Rafael Ohana, que assumiu a presidência do IFL-BH na gestão 2018. Também foi empossada a diretoria do IFL Jovem.

Com 60 associados, Ohana sinaliza que provavelmente serão abertas mais vagas neste ano. O empresário explica que o instituto tem um público específico formado por jovens entre 18 e 40 anos que estão vinculados a uma empresa, ou trabalham, ou são donos, ou estão em sucessão familiar. “Mas cada vez mais queremos democratizar a entrada no instituto. Pessoas que adoram o liberalismo, pessoas que querem se vincular, não a um partido político, porque sempre friso que o instituto é apartidário e sem fins lucrativos”, conta Ohana.

Para o ex-presidente Marcelo Candiotto, que comandou o IFL-BH em 2017, formar líderes para uma sociedade cada vez mais próspera é uma alegria. “Esses líderes estão aqui buscando informações, buscando aprendizado com grandes palestrantes, com professores, para que dentro dessa formação do liberalismo eles possam semear cada vez melhores valores e melhores práticas num Brasil tão difícil de prosperar na iniciativa privada e tão desafiante para o empreendedor”, pondera.

Para Candiotto, o IFL-BH representa uma iniciativa de um grupo que busca aperfeiçoar seus líderes, que são todos empreendedores. “Para que eles possam desenvolver suas empresas com mais conhecimento técnico, desenvolvendo maiores habilidades de liderança, de comunicação, de relacionamento. E para que possam ter empresas que pensem nas pessoas, empresas que pensem na sociedade e que, especialmente, coloquem em prática a meritocracia e possam trabalhar por um país mais próspero”.

Liderança. Para Salim Mattar, idealizador e apoiador do IFL-BH, o papel fundamental do instituto é mostrar para a juventude, hoje ascendendo à liderança empresarial, política, familiar, que o caminho certo é o do livre mercado. “Graças ao livre mercado, a sociedade mundial desfruta hoje de uma qualidade de vida inigualável à de anos atrás. Graças ao capitalismo, as pessoas têm condição de ter acesso a pequenas coisas como possuir um celular ou voar para outro país distante, enquanto países que não são capitalistas, como Cuba, ficam ilhados”, diz.

No caso do IFL-BH, que já está aqui há 11 anos, Mattar explica o critério de seleção cuidadosa das pessoas que vão frequentar o instituto com o objetivo de serem depois propagadoras dos valores da entidade, que são: a liberdade em todos os sentidos de empreender, a liberdade individual, a democracia em seu sentido amplo, o Estado de direito, o princípio da subsidiariedade. “Então, dentro desses princípios, inclusive o livre mercado, a defesa da propriedade privada, estamos tentando resgatar um pouco desse alicerce para construir a nação brasileira”, diz Mattar.

Liberdade

Fórum. Todos os anos o IFL-BH realiza o Fórum Liberdade e Democracia. Aberto ao público, o evento acontecerá no dia 3 de setembro em Belo Horizonte com a participação de diversos palestrantes.

 

Escritor Guilherme Fiuza fez palestra

Autor do livro “Meu Nome Não é Johnny”, entre outros, o escritor Guilherme Fiuza fez palestra e pediu cuidado com certos candidatos. “Eu acho que a maior ‘casca de banana’ e os maiores candidatos a ‘Robin Hood’ são esses que vêm embalados no que seria a esquerda, que é a justiça social, o altruísmo, a solidariedade. Mas as pessoas têm que se dar conta de que a bandeira da solidariedade acabou de servir durante 13 anos à maior pilhagem da história do país”, disse.

Para Fiuza, o ex-presidente Lula é um condenado da Justiça e responsabilizado por um megassistema de corrupção. “Eu tenho a impressão de que, chegando mais perto da eleição, o brasileiro para pra ver e para pra pensar. Aí toda a literatura da Lava Jato de investigação do PT não vai dar chance a um candidato daquela velha máquina petista”.

Democratização do conhecimento

– Para a democratização do conhecimento ao público em geral, o diretor-presidente do Instituto de Formação de Líderes de Belo Horizonte (IFL-BH), Rafael Ohana, e sua diretoria estão com um plano para que dentro do site e das mídias sociais da entidade tenha indicações de leituras e de vídeos.

– “Uma proposta é abrirmos links no nosso site e mídias sociais para que possamos entregar mais conteúdo e que as pessoas consigam se instruir melhor”, informa Ohana.

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