Rotativo gratuito para as compras de Natal

O estacionamento rotativo vai ser liberado no hipercentro de Belo Horizonte nos três sábados anteriores ao Natal: dias 9, 16 e 23 de dezembro.

De acordo com a BHTrans, a medida, publicada na edição de terça-feira (28) no “Diário Oficial do Município (DOM)”, tem o objetivo de facilitar a vida dos consumidores no período de compras do Natal. Atualmente, em sábados normais, o rotativo só é liberado após as 13h. A folha do rotativo custa R$ 4,40.

Outra medida adotada para melhorar o fluxo de veículos durante o fim de ano na capital é a paralisação das obras e dos serviços nas vias públicas em todas as regionais de Belo Horizonte entre 1º de dezembro e 7 de janeiro de 2018. Somente as obras emergenciais não serão suspensas.

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Juiz peita reforma trabalhista

SÃO PAULO. Um juiz paulista mandou reverter a demissão em massa de mais de cem profissionais dispensados pelo Hospital Bandeirantes e Hospital Leforte, do mesmo grupo.

A reforma trabalhista determinou que não seria mais necessário consultar o sindicato da categoria antes de uma demissão em massa, mas a decisão do juiz Elizio Perez é de que essa previsão é inconstitucional.

Segundo Perez, “não é dado ao legislador ordinário legislar em sentido diametralmente oposto às regras constitucionais”. A Constituição brasileira afirma que os trabalhadores devem ser protegidos contra despedida arbitrária ou sem justa causa.

O grupo hospitalar também foi condenado a, caso realize nova dispensa sem negociação com o sindicato, pagar uma multa diária de R$ 50 mil para cada trabalhador prejudicado. O juiz pediu a reintegração dos trabalhadores até 4 de dezembro.

A demissão, de 45 fisioterapeutas e 62 empregados de outras categorias, aconteceu em setembro. O hospital demitiu os trabalhadores para terceirizar o setor de fisioterapia.

Insegurança. Quando a reforma trabalhista entrou em vigor, em 11 de novembro, uma das maiores preocupações de empresas e advogados era a insegurança jurídica, já que juízes se manifestaram contra a nova lei.

Antes da reforma, o entendimento da Justiça era de que qualquer dispensa em massa – quando a motivação é “alheia à pessoa do empregado” – deveria ser negociada.

“Faz sentido essa decisão, já que, em setembro, ainda não havia reforma, e geralmente a lei trabalhista não retroage”, diz Daniel Alves dos Santos, advogado do escritório Trench Rossi Watanabe. “Em casos assim, a dispensa coletiva era considerada nula, como se os empregados nunca tivesse sido demitidos”, completou.

“Quem vai definir se a nova lei é constitucional ou não, e em que pontos, são os tribunais superiores. Eles terão que encontrar um meio termo entre as posições de juízes contrários e favoráveis à reforma”, afirmou o especialista.

Procurado pela reportagem, o grupo Leforte não respondeu até o fechamento dessa edição.

As novas regras trabalhistas, que estão em vigor desde 11 de novembro, trazem novas definições sobre pontos como férias, jornada de trabalho e a relação com sindicatos das categorias. Ao todo, foram alterados mais de cem artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e criadas duas modalidades de contratação: trabalho intermitente (por jornada ou hora de serviço) e a do teletrabalho, chamado home office (trabalho à distância).


Contas públicas

R$ 4,758 bilhões foi o superávit primário em outubro

R$ 4,967 bilhões foi o saldo positivo do governo central no mês

R$ 562 milhões foi o déficit das empresas estatais

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Metade dos trabalhadores do país ganha menos de um salário mínimo

Rio de janeiro. A renda média de metade dos trabalhadores brasileiros – um grupo de 44,5 milhões de pessoas que estava empregada em 2016 – é inferior a um salário mínimo. É o que mostram dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira (29). Segundo o estudo, o rendimento médio mensal recebido por esses trabalhadores, classificados como os 50% com menores rendimentos, foi de R$ 747 no ano passado – o correspondente a apenas um terço da renda média de todos os ocupados, que foi estimada em R$ 2.149.

A crise econômica dos últimos anos reduziu o emprego formal no país. Só em 2016, foram 1,3 milhão de vagas fechadas. A lei brasileira prevê um salário mínimo para os trabalhadores com carteira assinada. O rendimento abaixo desse valor é possível entre a população com emprego informal e os trabalhadores por conta própria, como vendedores ambulantes e donos de pequenos negócios. O guardador de carros Filipe Rodrigues, 22, já desistiu do mercado formal e está se virando com vários bicos. “Das 17h às 22h, eu vigio carros nas ruas. Também vendo produtos, fico num lava a jato e ajudo minha cunhada num trailer de lanches. Tem mês que não dá nem um salário mínimo”, conta.

Apesar da evolução ao longo das últimas décadas, o Brasil ainda apresenta um quadro de desigualdade extrema. Em 2016, 1% da população de trabalhadores brasileiros com maior poder aquisitivo ganhava 36,3 vezes mais do que os 50% que ganham os menores salários. Na fatia dos 1% mais abonados, formada por apenas 889 mil pessoas, a renda do trabalho média mensal era de R$ 27.085.

A concentração de renda no país fica evidente quando se olha para o total de rendimentos obtidos pelas famílias com o trabalho e de outras fontes, que somou R$ 255 bilhões no ano passado. Os 10% mais ricos concentraram quase metade desse bolo. “O Brasil é um dos países onde a desigualdade é das maiores do mundo. País nenhum vai crescer com base numa plataforma tão desigual”, declarou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. (Com Queila Ariadne)

E mais…

Salários em Brasília

O salário de um deputado federal, sem demais benefícios e regalias, é de R$ 33 mil por mês. Bem acima do rendimento médio do brasileiro, que é de R$ 2.149.

Ideal para viver

Segundo o Dieese, o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas com todas as
suas necessidades básicas deveria ser perto de
R$ 4.000.

Desigualdade em Minas Gerais

R$ 19.647

é a renda média do 1% que ganha mais no Estado

R$ 725

é a renda média dos 50% mais pobres, 27,1 vezes menor

 

Quase 2 milhões de crianças “na labuta” 

RIO DE JANEIRO. O Brasil tinha 1,8 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalhando em 2016, dentro de uma população de 40,1 milhões nessa faixa etária. Mais da metade – pelo menos 998 mil – estava em situação irregular, ou porque tinham de 5 a 13 anos, ou porque, apesar de terem de 14 a 17 anos, não possuíam o registro em carteira exigido pela lei. É o que mostra o módulo temático da Pnad Contínua sobre Trabalho Infantil, divulgado na quarta-feira pelo IBGE.

“Todo trabalho de 5 a 13 anos é trabalho infantil a ser erradicado”, ressaltou Flávia Vinhaes Santos, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Apenas um quarto das crianças e dos adolescentes em trabalho infantil recebia dinheiro. A renda média mensal dos pequenos trabalhadores remunerados foi de R$ 514. A maioria, porém, não recebia nada.

Em casa. Metade das crianças e dos adolescentes brasileiros, um contingente de 20,1 milhões de pessoas, realizava afazeres domésticos ou era responsável pelo cuidado de outras pessoas. “É uma forma de tentar captar essas crianças que trabalham cuidando de irmãos mais novos, fazendo serviços domésticos. As famílias não veem como trabalho, mas, às vezes, a criança fica o dia inteiro cuidando da mais nova e não consegue estudar”, explicou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad.

FOTO: Lincon Zarbietti
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Desespero

“Eu já tentei muito a aposentadoria por invalidez. Não consigo nada e tenho que viver de ajuda. É muito difícil, porque tem dia que não ganho nem para comer.”

Melzequíade da Silva

Andarilho

FOTO: Lincon Zarbietti
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Só bicos

“Já desisti de arrumar um emprego porque a gente não acha nada. Então eu vigio carros, fico no lava a jato, vendo produtos e ajudo em um trailer.”

Filipe Rodrigues

Guardador de carros

 

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Com empresas no eSocial, governo espera ter R$ 20 bi

BRASÍLIA. O ganho potencial de arrecadação quando o eSocial para empresas for totalmente implementado é de cerca de R$ 20 bilhões, segundo cálculos da Casa Civil feito com dados da Receita Federal. A plataforma, que vai unificar eletronicamente as informações que os contribuintes têm que prestar ao fisco, começa a funcionar em janeiro, quando pessoas jurídicas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões deverão começar a atualizar os cadastros de seus empregados junto ao eSocial.

A Receita estima que 14 mil companhias estarão sujeitas ao programa inicialmente. As demais entram no sistema a partir de julho. Entes públicos deverão aderir a partir de janeiro de 2019.

Atualmente as empresas precisam informar até 15 processos diferentes para prestar informações sobre os seus empregados. A plataforma, que funcionará nos moldes do eSocial doméstico, unificará aos poucos esses diferentes canais de informação.

“A expectativa é de crescimento da arrecadação porque a Receita vem observando que muitas pequenas e médias empresas acabam pagando menos impostos por erros no preenchimento das guias. Tem um erro básico que é o cálculo da guia de recolhimento de tributos relativos àquela folha de pagamentos. Não é sonegação, não é fraude, é uma informação prestada de forma errada”, afirmou José Alberto Maia, auditor fiscal do Ministério do Trabalho.

Segundo ele, em 2012 cerca de 3% das empresas cometeram esse erro na guia de recolhimento, o que levou a uma perda de receita de R$ 4 bilhões. “Esse cálculo de ganho de R$ 20 bilhões com arrecadação) é do quanto a receita pode aumentar se um universo maior de empresas deixar de cometer esses erros, explicou Maia.

 

Microempreendedor também vai entrar

Brasília. A partir de 16 julho de 2018, a plataforma eSocial passará a ser usada para todas as firmas do país, incluindo as micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais (MEI). O governo publicará nesta quinta (30) uma portaria para que os entes públicos também passem a usar o sistema a partir de 14 de janeiro de 2019. “Teremos então uma plataforma única para todas as relações trabalhistas no país”, disse o assessor da Receita Federal para o eSocial, Altemir Linhares de Melo.

No caso das grandes empresas, o próprio software de gestão das firmas deverá ser integrado ao eSocial. Contribuintes de menor porte poderão usar um portal online para informar os dados manualmente.

Só nos últimos três anos, a Receita intimou contribuintes por R$ 76 bilhões em discrepâncias nas declarações, além de aplicar R$ 3 bilhões de multas. Com o eSocial, o órgão estima que essas autuações devem cair.

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Em BH, seis a cada dez consumidores compram pirataria

Pirataria é crime, mas faz parte do cotidiano de milhares de pessoas, motivadas pelo preço mais baido, pela facilidade de encontrar os produtos e pela rapidez com que as falsificações chegam ao mercado. Em Belo Horizonte, 61% dos consumidores admitem já ter adquirido algum produto pirata, segundo pesquisa realizada pela área de estudos econômicos da Fecomércio MG, divulgada nessa quarta-feira (29).

O preço mais em conta é apontado como motivo da compra por 83,2% dos entrevistados. CDs e DVDs não originais são os produtos mais comprados na cidade. A auxiliar de escritório Rosângela Souza dos Santos, 37, tem o costume de comprar dois DVDs por R$ 5. “Compro pirata mais pelo preço mesmo, porque não tenho condições. Se eu fosse comprar o original, iria custar uns R$ 30”, destaca.

A pesquisa revela que 90% das pessoas acreditam que a pirataria alimenta a sonegação, mas isso não impede que elas comprem – aliás, a carga tributária elevada até justifica a escolha. O eletricista Daniel Oliveira, 22, admite que já recorreu várias vezes a produtos piratas. “Os originais são muito caros. Acho que o governo deveria reduzir os impostos para o preço cair”, afirma.

“A estimativa do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade é que as perdas dos setores empresariais e dos governos federal, estadual e municipal geradas pela sonegação fiscal representem, aproximadamente, R$ 115 bilhões ao ano”, explica o economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida. “Além disso, a vítima pode ser o próprio consumidor, que é lesado com uma compra de baixa qualidade e sem qualquer garantia”, reforça. (Com Queila Ariadne)

“Baixar da internet não é crime”

É consenso entre os consumidores que comprar produto pirata prejudica o fabricante ou o artista. Na pesquisa divulgada nessa quarta-feira (29) pela Fecomércio MG, 93,3% dos entrevistados concordam com esta afirmação. Por outro lado, 71,4% dos entrevistados acham que baixar filmes, músicas e jogos da internet para uso pessoal não é crime.

“A pirataria é um costume que está enraizado na cultura do brasileiro e é um desafio alterá-lo”, afirma o economista da federação, Guilherme Almeida.

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Mart Minas tem 25 lojas e vai chegar a 40

Com 24 lojas em Minas Gerais e perto de chegar a 25, no dia 5 de dezembro, quando será inaugurada mais uma unidade em Araxá, no Alto Paranaíba, o diretor comercial e de marketing do Mart Minas Atacado e Varejo, Filipe Martins, está num ritmo acelerado para fechar os últimos detalhes de mais um passo para a expansão da rede, que começou em Divinópolis, em 2001. Sem tirar o olho do planejamento estratégico dos próximos anos, Martins conta que atua em todas as regiões do Estado e que o objetivo é chegar a 2020 com 40 lojas.

O ano de 2017 foi mesmo de crescimento. “No dia 9.11, inauguramos a Mart Minas Três Corações. Foi a terceira inauguração do ano e a terceira unidade no Sul de Minas, onde já tínhamos lojas em Alfenas e Pouso Alegre. A cidade de Três Corações ainda não tinha um atacarejo, então acredito que foi um ganho para cidade e região, atendendo tanto o pequeno comerciante quanto o consumidor final”, comemora Martins, que é sobrinho do fundador da rede de atacado e varejo de gêneros alimentícios, materiais de limpeza e higiene pessoal, Murilo Martins.

Empregos e formato. A loja de Três Corações tem 5.300 m² de área de vendas, 20 check-outs, 485 vagas de estacionamento e uma equipe de seis vendedores para fazer atendimento por telefone ou internet para os clientes que querem uma compra mais rápida, na qual a negociação e separação dos produtos acontecem antes de ele chegar à loja.

Martins explica que tem unidades com área de vendas entre 5.000 m² até 7.000 m². “O que define o tamanho da loja, geralmente, é o potencial de vendas de cada região. Trabalhamos em média com um mix de produtos de 10 mil itens, e entre eles estão higiene e beleza, limpeza, bazar, bebidas, hortifrúti, bonbonnière, alimentos, produtos congelados e resfriados etc”, enumera.

A escolha para a instalação de uma unidade Mart Minas passa por uma análise da cidade e da região. “Verificamos população, renda per capita, ponto comercial etc. A cidade escolhida e a localização da loja são muito importantes, mas a área de influência daquela cidade também tem um peso para tomarmos a decisão”, conta.

Neste ano, serão gerados, com a nova loja de Araxá, 550 empregos diretos. “Vamos fechar o ano de 2017 com 25 lojas e, completando as 40 lojas até o final de 2020, vamos gerar aproximadamente mais 2.100 empregos diretos”, calcula Martins.

Setor. O ano de 2017 foi muito difícil. Desemprego alto, queda na renda das famílias, consumidor endividado e a política não ajudando: tudo isso impacta com certeza o nosso setor e em outros também, diz Martins.

Entre os maiores

– Filipe Martins conta que não faz o planejamento baseado no Ranking Abras. “Nosso plano de expansão é baseado em um crescimento sustentável, buscando sempre eficiência operacional e melhores resultados. Ganhar algumas posições no Ranking Abras é consequência, e não o foco”.

– Para o ranking 2017, Filipe Martins acredita que o Mart Minas estará entre as 20 maiores do varejo alimentar, em que estão reunidas empresas de supermercado, hipermercados, atacarejos etc.

– No ranking do segmento de cash & carry (atacarejo) no país, o Mart Minas já está entre as dez maiores empresas.


Empresa acredita no atacarejo para crescer ainda mais

O diretor comercial do Mart Minas Atacado e Varejo, Filipe Martins, informa que a empresa acredita muito no formato de atacarejo. “É um modelo econômico e muito competitivo. É um modelo de negócio jovem, comparado com outros formatos, como supermercados ou hipermercados, mas já é sucesso em Minas e no Brasil e veio para ficar”, afirma.

Muitos dizem que o formato de atacarejo cresceu em função da crise. “Mas isso não é verdade, porque o atacarejo vem crescendo e ganhando espaço há mais de 15 anos; esse crescimento só ficou um pouco mais evidente agora”, conta.

Questionado sobre como competir com a capilaridade das outras redes e se tem espaço para todo mundo, Martins concorda que realmente são muitas inaugurações. “Acredito que tem espaço para todos, inclusive para outros formatos, como supermercados, hipermercados, lojas de proximidade (conveniência) etc. O espaço diminui para quem não está desenvolvendo um bom trabalho, não atendendo bem o cliente, deixando faltar produtos nas lojas, não preocupando com a organização e a limpeza, não melhorando os processos etc. Para estes sim, vai ficando mais difícil”, diz.

Martins diz que a rede não terá centro de distribuição. “Acreditamos e investimos no formato de entrega da indústria loja a loja. Assim diminuímos o custo operacional e ficamos mais competitivos, repassando essa vantagem para o cliente”, diz.

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